quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

01-01-13 Mendoza – Argentina à Santiago - Chile



Hoje o dia foi longo, repleto de aventura!
Levantamos cedo em Mendoza, tomamos café, e pegamos a RN7, apreciamos novamente o trajeto entre Mendoza à Uspallata, costeando o rio Mendoza, como a natureza é linda!
1ª Parada - Cemitério Andinista, onde estão sepultados os corpos de alguns dos montanhistas que morreram na tentativa de subir o Aconcágua. Este cemitério esta localizado a 193 Km de Mendoza, à esquerda de quem vai em direção ao Chile. Tem que cuidar pela quilometragem, pois há somente uma placa localizada bem na entrada, daquele tipo que quando você viu, já passou. Vale fazer uma parada rápida para conhecê-lo. É um cemitério pequeno e surpreendente. Fica a 200 metros da rodovia.
2ª Parada - Puente del Inca, cujo nome origina-se da formação natural em forma de arco que passa sobre o Rio Mendoza como uma ponte, que, dizem, foi utilizada pelos incas. Aqui encontramos brasileiros, ela gaúcha e ele de Cascavel, mas moram no Rio Grande do Sul. Tiramos fotos, ela se apaixonou por nosso uniforme do Grêmio!
3ª Parada – Parque Provincial Aconcágua. Este parque fica a 196 Km de Mendoza. Tem que pagar $10,00 por pessoa para entrar no parque. É possível entrar de carro até o estacionamento localizado dentro do parque e seguir o restante a pé, em um trekking curto. É frio, cansa um pouco, mas vale muito à pena. Poder admirar de perto o Aconcágua de 6.962 metros de altitude, que é a maior montanha das Américas, é sensacional, momento perfeito para o primeiro dia do ano, um presente para toda à vida! Aqui encontramos um casal de Joinville – SC, muito queridos e que também gostam de viajar como nós, desbravando!
4ª Parada - Passando pelo povoado de Las Cuevas, vem o Cristo Redentor, distante 218 Km de Mendoza. Este monumento marca a divisão entre a fronteira Argentina-Chile. Fica a uma altitude de 4.000 metros. Deve-se ter cuidado para subir, pois a estrada é estreita, às vezes íngreme, sempre de terra à 8 Km montanha acima, cerca de 40 minutos. Lá sim é muito frio e venta muito. Lá de cima, a visão que se tem das cordilheiras é espetacular. Antes da construção do Tunel Cristo Redentor, o cerro do Cristo Redentor era o caminho internacional para ir até o Chile. Através do Google Earth é possível ver a estrada serpenteada que, após o monumento do Cristo, continua descendo o cerro em direção ao Chile.
5ª Parada - Após 7 Km, aduana (Paso Los Libertadores), superou todas as expectativas, foi tranquilo, a supervisão das bagagens foi superficial, apenas chama atenção tanta burocracia e papelada para carimbar, naquele vento, tudo bem desorganizado, não imaginava ser assim! Mas funcionou, o lugar é loco, no meio das montanhas, se elas decidem cair, nada às detêm!
6ª Parada - menos de 1 Km, da aduana - Los Caracoles, descendo a Cordilheira dos Andes. Neste trecho há alguns locais no acostamento onde é possível parar o carro e admirar a paisagem da estrada e tirar fotos.
Por fim chegamos à Santiago – Chile às 20horas, a cidade é nervosa, velocidade máxima aqui! Velozes e Furiosos combina com eles! Muito grande, o centro deu medo, não confiamos em ficar lá, apesar de haver hotéis disponíveis, rodamos muito, com 2 GPS, se entrar em um túnel errado, tem que rodar tudo de novo, ainda os GPS se perdem. Resolvemos ir até um bairro próximo ao centro e recomendado por brasileiros, o Providência. Como não havíamos reservado nada e para hoje os hotéis estavam cheios pelo réveillon, procuramos em nossos guias hostels, batemos em um bem simpático, não havia mais habitação, mas o proprietário nos recomendou outro bem próximo, e aqui estamos em um Hostel! Em camas separadas, é uma graça, mas a conversa não pára lá fora e estamos cansados! Vamos ver o que dá, depois resolveremos se ficamos os  outros dias ou procuramos outro lugar! Mas é uma experiência nova e vamos procurar aproveitar! Registro, aqui é caro, $35.000 a diária, praticamente igual ao preço que pagamos em Mendoza, por um hotel 4 estrelas!
Agora descansar, pois o dia foi 100% aproveitado! Fomos até as nuvens, 4.000 metros de altitude!

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