Saimos de Viña del Mar, após conhecer o estádio as 11:20hs e chegamos em Púcon às 22hs, o caminho é lindo, passamos pela região do Valle del Maipo em San José de Maipo, não entramos pois sairia da rota e já estavamos com pouco tempo! Viemos pela Ruta 5, também conhecida como rodoviara Panamericana, de pista dupla, o Gel abusou do piloto automático, é uma reta, com limites de velocidades estabelecidos e o carabineiros (policiais chilenos) ficam parados nos pontos mais propícios com o radar na mão! Então não foi possível passar dos 120Km/hora.
Quanto mais vinhamos ao sul, mais o tempo fechava, também cada vez mais a gasolina ficava mais cara! Pegamos chuva, em Temuco, o bom foi que o carro chegou limpinho! Após 930Km rodados, chegamos debaixo de uma chuvarada, e muito frio, passamos pela cidade de Villarica e fomos para Púcon, procurar Hotel, pois estava na hora de se recolher! Na busca dos hotéis podemos sentir o quanto aqui é caro, em hospedagens não muito sofisticadas os preços são de US$150,00 a diária!
Como somos sortudos, conseguimos um por US$ 94,00,O hotel é bem estilo germânico (aqui é uma região de colonização alemã, tipo o Rio Grande do Sul) iriamos ficar somente uma noite, a idéia era hoje mesmo ir subir o Vulcão Villarica e continuar prosseguindo ao sul. Quando acordamos, vimos que havia sol, então resolvemos tomar o café, delicioso que tem aqui e ir direto ao Parque Nacional Villarica, por conta própria! Para entrar no parque tem que pagar $1.000 cada um! fomos até a base de esqui, e pegamos aí frio de 6° graus, um vento cortante que dava a idéia de ser muitoooo mais frio! Caminhamos um pouco por lá e já avistamos um grupo de pessoas descendo o vulcão, ficamos esperando por eles para sentir o clima e colher informações! Eram a maioria brasileiros e já deslancharam sobre nós todas as informações, eles nem haviam chego até metade do vulcão e não aguentaram mais, pegaram frio -4° graus estavam indignados, saíram 6 horas das manhã, essa hora era meio dia, e só desaprovaram a agência de turismo que contrataram, que não forneceu roupas adequadas e tal!
Após isto, eu já estava descidida à não subir! Saimos dali e fomos ao outro lado do vulcão na região de Cuevas Vulcânicas, é o lugar onde desceu a lava da última erupção que parece que foi em 1984. Havia lá um amontoado de pessoas, estacionamos o carro e começamos à subir, acabou que todo mundo foi embora e nós dois ainda estávamos subindo, estava frio, mas se movimentando com estavamos e com a vista (a paisagem lá embaixo e em cima) dava para suportar! Chegamos até um limite, não sei quanto, mas o ceú começou à encher de nuvens, pensamos que poderia chover e nós tendo todo o caminho de volta, resolvemos retornar, quando chegamos vimos que haviamos feito um trekking de 1:30hs em condições ostis, pois não estavamos com roupa apropriada! Nossa bota é apropriada e possibilitou que não sentissemos nenhum desconforto.
Foi uma boa experiência, mas demorei a tarde inteira para restabelecer minha temperatura corporal! Quase virei picolé! Para o Gelson foi mais tranquilo ele manteve as mãos e a cabeça aquecida, o meu capuz caia com o vento, então fiquei sem ele e meus bolsos não eram tão confortáveis quanto os do casaco dele, então fiquei com as mãos livres!
Depois do trekking, ainda rodamos pela cidade que é bem pequena, dai resolvemos deixar o carro no Hotel e caminhar mais um pouco para variar, fomos almoçar em um restaurante bem quentinho e carinho, com serviço que deixa muito à desejar!
Fomos à beira do lago Villarica, caminhamos pela avenida principal, fomos à oficina de informações turísticas e voltamos ao hotel para dormir!
Acordamos agora pouco, sentamos na sacada do nosso quarto (bem confortável envidraçada para não passar vento, claro, senão não iria) para ajustar nosso roteiro, pois descidi que não quero passar frio! O Gelson que ainda não esta certo disto.
Agora são 22:20 hs no Brasil e aqui ainda é dia, apesar de ter apenas 1 hora à menos. Vou publicar então sairemos para jantar!
Depois posto as fotos, se tiver paciência com a internet daqui que é lerda!
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